quinta-feira, 30 de abril de 2009

Amo-te porque sim...


Amo-te mais que tudo.

Amo-te porque estás aqui. Amo-te porque me fazes rir. Amo-te porque me mostras, dia após dia, uma nova forma de vida.

Amo-te porque me ensinas. Amo-te porque me deixas ensinar-te.

Amo-te porque és carinhoso. Amo-te porque és atrevido. Amo-te porque és protector.

Amo-te porque és ciumento. Amo-te porque és um tonto. Amo-te porque pareces um menino triste quando eu não estou.

Amo os teus olhos tristes. Amo a tua boca suave. Amo o teu corpo másculo e perfeito.

Amo a tua voz. Amo o teu sussurrar. Amo ouvir-te respirar.

Amo o teu sorriso e principalmente o teu riso.

Amo ver-te feliz, e saber que é por mim. Amo saber-te bem, porque me tens para ti.

Amo-te até à quinta casa! E até vir a mulher da fava! Amo-te até fartar! Até rebentar!

Amo-te! Amo-te! Amo-te!

Amo-te porque me amas. Amo-te porque me apetece amar-te.

Amo-te porque és assim.

Amo-te... porque sim.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Para ti, mana...


Minha pequenina...

Em tempos fizeste de mim o teu modelo a seguir... Grande taralhoquice, digo-te já!

Agora procuras nos outros a imagem que queres para ti, pois a minha ausência é por vezes prolongada, entrecortada por curtas aparições esporádicas e um tanto ou quanto desprovidas do auxílio de que necessitas.

Queres, acima de tudo, um apoio...

Sim, eu sei que estes anos são difíceis de ultrapassar quando se está sozinha. Sei como os sentimentos de deslocação, de frustração, de ansiedade e embaraço nos assaltam indiscriminadamente por tudo e por nada. Sei como nos invade o medo de optar pelo caminho errado. Sei como os amigos podem ser traiçoeiros. Sei como a vida pode ser cínica. Eu sei, bebé...

''Been there, done that...''

Perdoa-me por todo o apoio que não te dou, por impossibilidade. Pedoa-me por todas as horas de confidências de que te privo, por falta de tempo. Perdoa-me por todos os momentos de carinho que não te ofereço, porque simplesmente há demasiado a fazer naquela altura...

Perdoa-me, perdoa-me, perdoa-me.

Com o tempo vais aperceber-te da sensação de sufoco com que a vida, amavelmente, nos brinda. E talvez entendas melhor as minhas palavras, e consigas mesmo ver nelas um reflexo de ti e de mim.

Com a tua inocência, não me julgarás. Sei-o bem. És demasiado pura para tal. A tua candura, tão infantil, tão limpa, tão ingénua é o que tens de melhor. Guarda-a contigo até ao fim da tua vida, pois vais encontrar nela um tesouro raro e sem preço algum.

Não cresças mais, por favor. Permanece assim, criança doce e alva, boa no íntimo, menina dos meus olhos.

Foge do mundo que tenta corromper essa brancura da tua alma, não te deixes agarrar...

Fica para sempre no meu coração, e deixa-me permanecer no teu eternamente.

Nunca, nunca, nunca me deixes... A tua ausente presença alegra a minha vida. Basta-me saber-te aí, para ser feliz aqui.

Basta-me ter-te em mim...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Amigos de Infância


Tropecei recentemente, durante o meu horário laboral (que, admito sem pudor, estava um pouco aborrecido e ainda para mais, sendo fim do mês, ainda não tinha recebido...) num blog que me arrepiou de cima a baixo. Estes blogues metem-se assim no meio do caminho e depois, olha... Não, não era o blog das Porcas do Hi5, igualmente interessante do ponto de vista da ideia, mas ligeiramente menos apelativo em termos de conteúdo. Até porque este arrepio foi um arrepio de alegria e excitação, misturado com uma pontita de nostalgia que quase me fez chorar que nem uma Madalena.

Aliás, o tropeção foi tão grande que ia dando com a moleirinha no monitor! Adiante...


Este maravilhoso blog, carregadinho de magia e recordações é dedicado aos companheiros mais queridos da pequenada e de pessoas saudosas e ameninadas como eu. Falo dos Desenhos Animados em geral, e do Dartacão, da Sailor Moon, dos Moto Ratos, do Bocas, do Danger Mouse, dos Farrapinhos e do Babar em particular.

Grandes companheiros de aventura e presença assídua na hora de adormecer, não há ninguém que não conheça as aventuras do corajoso e ternurento Dartacão, que não usava calças e andava sempre de rabo à mostra, quer fosse em duelos ou em cavalgadas, ou da desmiolada da Bunny, que combatia seres das trevas com umas botas de cano alto e uma saia hiper-curta e nunca se lhe viam as cuecas, ou mesmo dos Ursinhos Carinhosos, cuja barriguita emitia uma série de raios provavelmente prejudiciais à saúde (tipo raios Gama ou coisa que o valha!) mas com aquele focinho tão fofo ninguém era capaz de dizer nada para estarem quietos.


Belos tempos... Principalmente o Dartacão foi um marco na minha infância e na do meu irmão. Não há um único episódio que não tenhamos gravado em velhinho VHS, coitadinho, cheio de humidade, mas nunca esquecido. Quando descobri que um certo canal do serviço por cabo emitia os episódios seguidos e (absolutamente maravilhoso!!) com a dobragem original em português, juro que chorei... Pena ser a horas tardias, pela madrugada dentro, quando as criancinhas estão, regra geral, a dormir. E se não estão, deviam estar!!

E lá perdi eu umas boas horas de trabalho (o meu patrão que me perdoe, mas a vida não é só trabalho...) a vasculhar este blog, investigando cada cantinho desta casinha no cyber-espaço plantada, qual inspector da ASAE, mas com boas intenções.


Enquanto devorava quilos de informação à qual não tivera ainda acesso (e que, verdade seja dita, na altura não contribuia em nada para o meu crescimento de cabelo...), nomeadamente o argumento da série, o ano de criação e respectivo autor, recordava esses belos momentos especada em frente ao televisor, nessas manhãs de sábado que me pareciam tão ricas, emocionantes e... animadas!

O cheiro do leite com Cola-Cao e do pão com manteiga de amendoim (que poderia eventualmente ser substituido por chá de tília e torrada integral com queijo fresco, ou um cafézinho e um scone, para variar um bocadinho... não se perdia nada...) aflora-me na memória e transfere-se automaticamente para o interior das minhas delicadas fossas nasais (quanto a mim, conceitos um tanto ou quanto antagónicos: ''delicado'' e ''fossa''), transportando-me para esses tempos despreocupados em que o pior que poderia acontecer durante a semana era perder um episódio da Navegante da Lua! Livrai-me, Senhor, de tal horror! Senão, em nome da Lua, vou castigar-te!!


Aconselho, incentivo, atrevo-me mesmo a exigir uma passagem por este blog. Está espectacular! Parabéns à alminha em cuja abençoada cabecinha surgiu tal ideia. Acrescento, também, que este blog conta com uma extensa lista (acreditem, é mesmo mesmo extensa) de desenhos animados da infância de várias fornadas de portugueses, bem como anúncios publicitários de antigamente, para a criançada. Além de preciosas informações sobre servidores onde estão disponíveis episódios de diversas séries de desenhos animados! Hehe, os episódios da Sailor Moon já cá cantam!